quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

35 Razões Para Não Pecar

por

Jim Elliff

1 - Porque um pequeno pecado leva a mais pecados.

2 - Porque o meu pecado evoca a disciplina de Deus.

3 - Porque o tempo gasto no pecado é desperdiçado para sempre.

4 - Porque o meu pecado nunca agrada a Deus; pelo contrário, sempre O entristece.

5 - Porque o meu pecado coloca um fardo imenso sobre os meus lideres espirituais.

6 - Porque, no devido tempo, o meu pecado produz tristeza em meu coração.

7 - Porque estou fazendo o que não devo fazer.

8 - Porque o meu pecado sempre me torna menor do que eu poderia ser.

9 - Porque os outros, incluindo a minha família, sofrem conseqüências por causa do meu pecado.

10 - Porque o meu pecado entristece os santos.

11 - Porque o meu pecado causa regozijo nos inimigos de Deus.

12 - Porque o meu pecado me engana, fazendo-me acreditar que ganhei, quando, na realidade, eu perdi.

13 - Porque o pecado pode impedir que eu me qualifique para a liderança espiritual.

14 - Porque os supostos benefícios de meu pecado nunca superam as conseqüências da desobediência.

15 - Porque me arrepender do meu pecado é um processo doloroso, mas eu tenho de arrepender-me.

16 - Porque o pecado é um prazer momentâneo em troca de uma perda eterna.

17 - Porque o meu pecado pode influenciar outros a pecar.

18 - Porque o meu pecado pode impedir que outros conheçam a Cristo.

19 - Porque o pecado menospreza a cruz, sobre a qual Cristo morreu com o objetivo específico de remover o meu pecado.

20 - Porque é impossível pecar e seguir o Espírito Santo, ao mesmo tempo.

21 - Porque Deus escolheu não ouvir as orações daqueles que cedem ao pecado.

22 - Porque o pecado rouba a minha reputação e destrói o meu testemunho.

23 - Porque outros, mais sinceros do que eu, são prejudicados por causa do meu pecado.

24 - Porque todos os habitantes do céu e do inferno testemunharão sobre a tolice deste pecado.

25 - Porque a culpa e o pecado podem afligir minha mente e causar danos ao meu corpo.

26 - Porque o pecado misturado com a adoração torna insípidas as coisas de Deus.

27 - Porque o sofrer por causa do pecado não tem alegria nem recompensa, ao passo que sofrer por causa da justiça tem ambas as coisas.

28 - Porque o meu pecado constitui adultério com o mundo.

29 - Porque, embora perdoado, eu contemplarei novamente o pecado no Tribunal do Juízo, onde a perda e o ganho das recompensas eternas serão aplicados.

30 - Porque eu nunca sei por antecipação quão severa poderá ser a disciplina para o meu pecado.

31 - Porque o meu pecado pode indicar que ainda estou na condição de uma pessoa perdida.

32 - Porque pecar significa não amar a Cristo.

33 - Porque minha indisposição em rejeitar este pecado lhe dá autoridade sobre mim, mais do que estou disposto a acreditar.

34 - Porque o pecado glorifica a Deus somente quando Ele o julga e o transforma em uma coisa útil; nunca porque o pecado é digno em si mesmo.

35 - Porque eu prometi a Deus que Ele seria o Senhor de minha vida.


Renuncie seus direitos
Rejeite o pecado
Renove sua mente
Confie em Deus

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Aos Pregadores

por

John Wesley e John Trembath

O que tem lhe prejudicado excessivamente nos últimos tempos e, temo que seja o mesmo atualmente, é a carência de leitura. Eu raramente conheci um pregador que lesse tão pouco. E talvez por negligenciar a leitura, você tenha perdido o gosto por ela. Por esta razão, o seu talento na pregação não se desenvolve. Você é apenas o mesmo de há sete anos. É vigoroso, mas não é profundo; há pouca variedade; não há seqüência de argumentos. Só a leitura pode suprir esta deficiência, juntamente com a meditação e a oração diária. Você engana a si mesmo, omitindo isso. Você nunca poderá ser um pregador fecundo nem mesmo um crente completo. Vamos, comece! Estabeleça um horário para exercícios pessoais. Poderá adquirir o gosto que não tem; o que no início é tedioso, será agradável, posteriormente. Quer goste ou não, leia e ore diariamente. É para sua vida; não há outro caminho; caso contrário, você será, sempre, um frívolo, medíocre e superficial pregador."

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Pregando Cristo à Partir do Decálogo

por

John M. Frame

Se toda a Escritura testifica de Cristo, a lei de Deus certamente não pode ser uma exceção. Como estudamos a lei no contexto de um seminário, então, nada pode ser mais importante do que estudar o seu testemunho de Cristo. Os ministros do evangelho precisam aprender como pregar Cristo à partir da lei.

De fato, a lei dá testemunho de Cristo de diversas maneiras, algumas das quais discutiremos nos seguintes pontos.

1. O Decálogo apresenta a justiça de Cristo. Quando dizemos que Cristo foi o cordeiro perfeito de Deus e o perfeito exemplo para a vida Cristã, estamos dizendo que Ele obedeceu perfeitamente a lei de Deus. Ele nunca teve outro deus diante do Seu Pai. Ele nunca adorou ídolos ou tomou o nome de Deus em vão. Os fariseus argumentavam o contrário, no entanto, Ele nunca violou o Dia de Descanso. Assim, o Decálogo nos diz como Jesus era. Ele nos motra Seu caráter perfeito.

2. O Decálogo mostra nossa necessidade de Cristo. A lei de Deus nos convence do pecado e nos leva a Jesus. Ela nos mostra que estamos separados de Cristo. Que somos idólatras, blasfemos, quebradores do Dia de Descanso, e assim por diante.

3. O Decálogo mostra a justiça de Deus imputada em nós. NEle nós somos santos. Deus nos vê, em Cristo, como guardadores da lei.

4. O Decálogo nos mostra como Deus quer que demos graças por Cristo. No Decálogo, a obediência segue a redenção. Deus diz ao Seu povo que Ele lhes tirou da terra do Egito. A lei não é algo que devem guardar para merecer a redenção. Deus os redimiu. Guardar a lei é o modo deles agradecerem a Deus pela salvação livremente dada. Assim, a Confissão de Heidelberg expõe a lei sob a categoria de gratidão.

5. Cristo é a substância da lei. Este é um ponto relacionado com o primeiro, mas ele não é exatamente o mesmo. Aqui eu desejo dizer que Jesus não é somente um guardador perfeito da lei (de acordo com a sua humanidade), mas que de acordo com Sua deidade Ele é Aquele que honramos e adoramos quando guardamos a lei:


(a) O primeiro mandamento nos diz para adorarmos Jesus como o único e exclusivo Senhor, Salvador e Mediador (Atos 4:12; 1 Timóteo 2:5).

(b) No segundo mandamento, Jesus é a perfeita imagem de Deus (Colossenses 1:5; Hebreus 1:3). Nossa devoção a Ele impede a adoração de quaisquer outras imagens.

(c) No terceiro mandamento, Jesus é o nome de Deus, diante do qual todo joelho se dobrará (Filipenses 2:10-11; conforme Isaías 45:23).

(d) No quarto mandamento, Jesus é o nosso Dia de Descanso. Em Sua presença, cessamos de nossos deveres diários e ouvimos Sua voz (Lucas 10:38-42).

(e) No quinto mandamento, honramos Jesus que nos traz como Seus "filhos" (Hebreus 2:10) para glória.

(f) No sexto mandamento, O honramos como a vida (João 10:10; 14:6; Gálatas 2:20; Colossenses 3:4), o Senhor da vida (Atos 3:15), Aquele que deu Sua vida para que pudéssemos viver (Marcos 10:45).

(g) No sétimo mandamento, O honramos como nosso noivo que Se deu a Si mesmo para nos limpar, para nos fazer Sua noiva pura e sem mácula (Efésios 5:22-33). Nós O amamos como a nenhum outro.

(h) No sétimo mandamento, honramos a Jesus como nossa herança (Efésios 1:11) e como Aquele que provê todas as necessidades para o Seu povo neste mundo e no porvir.

(i) No nono mandamento, O honramos como a verdade de Deus (João 1:17; 14:6), em quem todas as promessas de Deus são Sim e Amém (2 Coríntios 1:20).

(j) No décimo mandamento, O honramos como nossa suficiência completa (2 Coríntios 3:5; 12:9) para satisfazer tanto nossas necessidades externas como renovar os desejos de nossos corações.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

100 Coisas que Acompanham a Salvação

por

Given O. Blakely

"Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e que acompanham a salvação, ainda que assim falamos". (Hebreus 6:9)

Recentemente, um bom amigo e irmão em Cristo, Victor Knowles, desafiou-me a pensar sobre quantas coisas acompanham a grande salvação de Deus. A lista abaixo foi produzida durante meu pensamento inicial sobre este assunto. Ela somente, como bem disse o irmão Victor, "toca a orla do vestido" do assunto.

1. — Comunhão com o Filho de Deus, Jesus Cristo nosso Senhor– 1 Coríntios 1:9
2. — Acesso ao Pai em Cristo e através do Espírito– Efésios 2:18
3. — Acesso COM confiança– Efésios 3:12
4. — Acesso a graça, na qual estamos firmes– Romanos 5:2
5. — Justiça, paz e alegria no Espírito Santo – Romanos 14:17
6. — Gozo e paz em crer– Romanos 15:13
7. — Abundância na esperança – Romanos 15:13
8. — Deus operando em nós tanto o querer como o efetuar – Filipenses 2:13
9. — A contínua intercessão de Jesus – Hebreus 7:15
10. — A intercessão do Espírito Santo – Romanos 8:26
11. — O privilégio de andar na luz – 1 João 1:7
12. — Perdão quando o pecado é confessado – 1 João 1:9
13. — Cristo em nós, a esperança da glória – Colossenses 1:27
14. — O Espírito de adoção – Romanos 8:15
15. — Ser ensinado por Deus a amar uns aos outros – 1 Tessalonicenses 4:9
16. — Ser ensinado do Pai por Jesus – Mateus 11:27-28
17. — Cristo manifestado a Si mesmo para nós – João 14:21
18. — O Pai e o Filho fazendo morada em nós – João 14:23
19. — Fortaleza no homem interior – Efésios 3:16; Romanos 8:11
20. — O Espírito de sabedoria e revelação – Efésios 1:17
21. — A abertura dos olhos do nosso entendimento – Efésios 1:18-19
22. — Completa certeza da esperança – Hebreus 6:11
23. — Plenitude do entendimento – Colossenses 2:2
24. — Inteira certeza de fé– Hebreus 10:22
25. — Estar casado com Cristo – Romanos 7:4
26. — Dar fruto para Deus – Romanos 7:4
27. — Ser herdeiros de Deus – Romanos 8:17
28. — Ser herdeiros juntamente com Cristo – Romanos 8:17
29. — Participantes da natureza Divina – 2 Pedro 1:4
30. — Estar unido ao Senhor – 1 Coríntios 6:17
31. — Nossos nomes escritos no Céu – Lucas 10:20; Hebreus 12:23
32. — Uma herança incorruptível, reservada para nós no céu – 1 Pedro 1:4
33. — Ser guardado pelo poder de Deus – 1 Pedro 1:5
34. — Ser guardado de tropeçar – Judas 24
35. — A paz de Deus guardando nossos corações e mentes – Filipenses 4:7; Colossenses 3:15
36. — Saber em "QUEM" temos crido – 2 Timóteo 1:12
37. — Ser apropriado para o uso do Senhor – 2 Timóteo 2:21
38. — Recebimento de graça sobre graça – João 1:16
39. — Discernir extensão da salvação – Efésios 3:18
40. — Conhecer o amor de Cristo que transcede o conhecimento – Efésios 3:19
41. — Ser cheios de toda plenitude de Deus – Efésios 3:19
42. — Ter a mente de Cristo – 1 Coríntios 2:16
43. — Uma unção que nos ensina a permanecer – 1 João 2:20-27
44. — Justiça pela imputação por causa da fé – Romanos 4:6-8
45. — Uma consciência purificada – Hebreus 9:14
46. — Poderosas armas espirituais – 2 Coríntios 10:4-5
47. — Toda armadura de Deus – Efésios 6:11-18
48. — Todas as bençãos espirituais nos lugares celestiais – Efésios 1:3
49. — Todas coisas que pertencem à vida e à piedade – 2 Pedro 1:3
50. — O espírito de poder, amor e de moderação - 2 Timóteo 1:7
51. — Eterna consolação e boa esperança– 2 Tessalonicenses 2:16
52. — O Espírito Santo– 1 João 3:24; 4:13
53. — Um entendimento ministrado pelo próprio Jesus– 1 João 5:20
54. — O amor da verdade– 2 Tessalonicenses 2:10
55. — Um reino que não pode ser abalado– Hebreus 12:28
56. — Alimentado espiritualmente pelor prórprio Deus– 2 Coríntios 6:2
57. — Conhecendo o que nos é dado gratuitamente por Deus – 1 Coríntios 2:12
58. — Ter um tesouro celestial num vasso de barro – 2 Coríntios 4:7
59. — Ter de Deus um edifício, nos céus– 2 Coríntios 5:1
60. — Um Sumo Sacerdote – Hebreus 8:1
61. — Iluminação – Hebreus 8:1
62. — Esclarecimento– Hebreus 10:32
63. — Provar o dom celestial– Hebreus 6:4
64. — Participar do Espírito Santo– Hebreus 6:4
65. — Provar a Palavra de Deus– Hebreus 6:5
66. — Provar os poderes do mundo vindouro – Hebreus 6:5
67. — Libertação do poder das trevas– Colossenses 1:13
68. — Transladação para o Reino de Cristo – Colossenses 1:13
69. — Todas as coisas se tornando possíveis– Marcos 9:23; Efésios 1:20, 3:20
70. — A ministração dos santos anjos– Hebreus 1:13-14
71. — Todas as coisas cooperando para o nosso bem– Romanos 8:28
72. — O Senhor sendo nosso Ajudador– Hebreus 13:6
73. — Mentes puras– 2 Pedro 3:1
74. — Deus sendo "por nós" – Romanos 8:31
75. — Uma melhor esperança – Hebreus 7:19
76. — Sangue que fala melhor do que o de Abel– Hebreus 12:24
77. — Nenhuma condenação– Romanos 8:1
78. — Paz com Deus– Romanos 5:1
79. — Vida eterna – 1 João 5:11
80. — Vida abundante – João 10:10
81. — Grandíssimas e preciosas promessas – 2 Pedro 1:4
82. — Ser ressuscitado juntamente com Cristo e assentado com Ele nos lugares celestiais– Efésios 2:6
83. — A Palavra de Deus nos edificando e nos dando uma herança – Atos 20:32
84. — Sendo confirmados por Deus – 2 Coríntios 1:21
85. — O selo do Espírito Santo – 2 Coríntios 1:22
86. — Tendo suficiência da parte de Deus – 2 Coríntios 3:5
87. — Um poder que Deus opera transcendentemente em nós – Efésios 3:20
88. — Tendo abundância em todas as ciosas– 2 Coríntios 9:8
89. — A obra de Deus aperfeiçoada em nós até o dia de Cristo – Filipenses 4:19
90. — Todas as nossas necessidades supridas de acordo com a 'glória de Deus' – Filipenses 4:19
91. — Feitos idôneos para participar da herança dos santos – Colossenses 1:11-12
92. — Sendo santificados completamente, espírito, alma e corpo – 1 Tessalonicenses 5:23-24
93. — Participando da santidade de Deus através da correção – Hebreus 12:10
94. — A vitória que vence o mundo – 1 João 5:4-5
95. — Satanás sendo esmagado debaixo de nossos pés - Romanos 16:20
96. — Sendo chamados à liberdade– Gálatas 5:1, 13
97. — Aprendendo de Cristo– Efésios 4:20
98. — Pureza de alma – 1 Pedro 2:3
99. — Provar que o Senhor é bom – 1 Pedro 2:3
100. — Recebidos por Cristo – Romanos 15:7

(Artigo publicado na THE BANNER OF TRUTH, Volume 36, Janeiro de 1999 - http://www.banner.org/Issues/ban99html/ban99pdf/bannjan_99.PDF)

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

A IGREJA E SUA MISSÃO

A IGREJA E SUA MISSÃO


Lendo o Salmo 84, podemos, com liberdade (porque não havia ainda cristianismo ao tempo do salmismo), derivar alguns caminhos.

1. A igreja precisa ser o endereço de Deus (verso 1).
A igreja, portanto, precisa ser o lugar onde Deus fala. Quando as pessoas procuram a Igreja querem ouvir Deus desafiando-as, consolando-as. Para tanto, devemos estar impregnados da Palavra do Senhor, para interpretá-la fielmente.
A igreja, também, precisa ser o lugar a partir de onde Deus fala. A Igreja chamada para ir ao mundo para falar Deus aos que ainda não O conhecem e para falar de Deus aos que dEle precisam.

2. A igreja precisa ser relevante para a vida dos seus membros, não um apêndice.
O tempo que passamos na Igreja-templo é mínimo, se comparado ao que passamos junto aos outros organismos, como a família e o trabalho, ou junto a meios de comunicação, como a televisão. No entanto, esse tempo mínimo tem que se tornar máximo, a fim de orientar nossas vidas familiares, profissionais e recreacionais. A igreja deve ser vista como um lugar de contato com a Fonte para o convívio saudável no mundo.

3. A igreja precisa ser lugar que acolhe pessoas (verso 3).
Nossos cultos devem ser contagiantes. Nossos sorrisos devem ser convidativos. Precisamos nos importar com as pessoas, receber bem os que são daqui e os que (ainda) não são.
Quem vem a uma igreja vem para ver Deus e para ser recebida pelas pessoas. Se as recebemos bemo, elas vêem Deus. Se não as recebemos, só um milagre.

4. A igreja precisa ser um lugar que fortalece as pessoas.
Para serem fortalecidas, as pessoas precisam se reconhecer como são: peregrinas do coração). A tarefa da igreja é fortalecer, pelo ensino e pelo cântico, esses peregrinos para as lutas da vida (versos 5-9, 11).

ISRAEL BELO DE AZEVEDO

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Definição de Evangelismo Bíblico



Evangelismo Bíblico é a prática regular – motivada por profunda compaixão pelos perdidos, responsabilidade e gratidão a Deus – de alertar os pecadores, através do testemunho de sua consciência, de que transgrediram a santa lei do Senhor, cuja punição é o tormento eterno no inferno, expondo-lhes sua incapacidade de obter a salvação por seus próprios esforços, e então, apresentar no poder do Espírito Santo, as Boas Novas do amor e graça de Jesus, para que se arrependam, abandonem seus pecados, coloquem sua confiança no Salvador e O sirvam como seu Senhor na comunhão de Sua Igreja.”
Fernando Guarany Jr.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Os Cinco Solas da Reforma

Sola Scriptura, Sola Christus, Sola Gratia, Sola Fide, Soli Deo Gloria


SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento. Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja. A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado. A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade.

Tese 1: Sola Scriptura Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.


SOLO CHRISTUS: A Erosão da Fé Centrada em Cristo
À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa visão.

Tese 2: Solus Christus Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai. Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.


SOLA GRATIA: A Erosão do Evangelho
A Confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico – desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da prosperidade, desde aqueles que já transformaram o evangelho num produto vendável e os pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé cristã como verdadeira simplesmente porque funciona. Isso faz calar a doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas igrejas. A graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz da salvação. Confessamos que os seres humanos nascem espiritualmente mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora.

Tese 3: Sola Gratia Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual. Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.


SOLA FIDE: A Erosão do Artigo Primordial
A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação. Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante, apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos que oferecem sucesso às empresas seculares. Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos a verdade estão esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele Ter levado sobre si a punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo. Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus.

Tese 4: Sola Fide Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus. Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós; ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.


SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em Deus
Onde quer que, na igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão. Nossos interesses substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso modo. A perda da centralidade de Deus na vida da igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica, o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós e têm um peso irrelevante sobre nós. Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito.

Tese 5: Soli Deo Gloria Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente. Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.

Fonte: Declaração de Cambridge

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Provérbios a cada dia

1 Provérbios de Salomão, filho de Davi, o rei de Israel.
2 Para aprender a sabedoria e o ensino; para entender as palavras de inteligência;
3 para obter o ensino do bom proceder, a justiça, o juízo e a eqüidade;
4 para dar aos simples prudência e aos jovens, conhecimento e bom siso.
5 Ouça o sábio e cresça em prudência; e o instruído adquira habilidade
6 para entender provérbios e parábolas, as palavras e enigmas dos sábios.
7 O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.
8 Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe.
9 Porque serão diadema de graça para a tua cabeça e colares, para o teu pescoço.
10 Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas.
11 Se disserem: Vem conosco, embosquemo-nos para derramar sangue, espreitemos, ainda que sem motivo, os inocentes;
12 traguemo-los vivos, como o abismo, e inteiros, como os que descem à cova;
13 acharemos toda sorte de bens preciosos; encheremos de despojos a nossa casa;
14 lança a tua sorte entre nós; teremos todos uma só bolsa.
15 Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés;
16 porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue.
17 Pois debalde se estende a rede à vista de qualquer ave.
18 Estes se emboscam contra o seu próprio sangue e a sua própria vida espreitam.
19 Tal é a sorte de todo ganancioso; e este espírito de ganância tira a vida de quem o possui.
20 Grita na rua a Sabedoria, nas praças, levanta a voz;
21 do alto dos muros clama, à entrada das portas e nas cidades profere as suas palavras:
22 Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento?
23 Atentai para a minha repreensão; eis que derramarei copiosamente para vós outros o meu espírito e vos farei saber as minhas palavras.
24 Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a mão, e não houve quem atendesse;
25 antes, rejeitastes todo o meu conselho e não quisestes a minha repreensão;
26 também eu me rirei na vossa desventura, e, em vindo o vosso terror, eu zombarei,
27 em vindo o vosso terror como a tempestade, em vindo a vossa perdição como o redemoinho, quando vos chegar o aperto e a angústia.
28 Então, me invocarão, mas eu não responderei; procurar-me-ão, porém não me hão de achar.
29 Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do SENHOR;
30 não quiseram o meu conselho e desprezaram toda a minha repreensão.
31 Portanto, comerão do fruto do seu procedimento e dos seus próprios conselhos se fartarão.
32 Os néscios são mortos por seu desvio, e aos loucos a sua impressão de bem-estar os leva à perdição.
33 Mas o que me der ouvidos habitará seguro, tranqüilo e sem temor do mal.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

O DEUS SOBERANO

As Escrituras nos ensinam que Deus é absolutamente soberano . Como o Deus Todo-poderoso, Ele governa o mundo. Ele é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Altíssimo Deus. A Ele pertence todo poder e toda autoridade para fazer o que Lhe agrade em cima nos céus e em baixo na terra. O mundo e tudo que nele há é o Seu mundo. Toda criatura é controlada por Sua soberana vontade e poder . Isto foi reconhecido pelo Rei Davi quando ele louvou ao Senhor com as palavras, “ Tua é, SENHOR, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, SENHOR, o reino, e tu te exaltaste por cabeça sobre todos ” (1 Crônicas 29:11).

Deveras o Senhor é o “cabeça sobre todos”. Não há criatura, seja ela besta fera, homem ou anjo, que possa frustrar o soberano domínio de Deus. Nabucodonosor estava absolutamente certo quando confessou, “ Eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão , e lhe diga: Que fazes? ” (Daniel 4:34-35). Não há ninguém que possa estorvar a mão de Deus de fazer o que Ele quer; nem entre o exército do céu e nem entre os moradores da terra. Embora muitos levantem o punho em desafio a Deus, embora muitos desprezem Seus estatutos e mandamentos, e embora eles se rebelem contra Ele com toda a impiedade de seus corações; todavia, nisto tudo Deus reina supremo. “ Porque o reino é do SENHOR, e ele domina entre as nações ” (Salmos 22:28).

Como poderia ser de outra forma? Porque se Deus é DEUS , então, Ele deve ser soberano sobre tudo. Se Ele é Todo-poderoso, então, não pode haver ninguém com poder em si mesmo para frustrar o poder e o domínio de Deus. Ele é Deus e Ele somente é Deus. Assim Moisés instruiu o povo de Israel, “ só o Senhor é Deus , em cima no céu e em baixo na terra; nenhum outro há ” (Deuteronômio 4:39). Porque todos somos “reputados como nada”. “ Todas as nações são como nada perante ele; ele as considera menos do que nada e como uma coisa vã ” (Isaías 40:17). Somos tão insignificantes em comparação com o Deus Infinito que não somos nada. Somos menos do que nada.

Certamente, então, não podemos dizer a Deus, “Que fazes?” Certamente não podemos nem questionar algo que Ele diz ou faz. Ele é o Soberano Deus e nós somos Suas criaturas finitas. Ele é o Oleiro e nós somos o barro. Assim lemos: “ Ai daquele que contende com o seu Criador! o caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? ou a tua obra: Não tens mãos? ” (Isaías 45:9). Deus tem o direito de fazer conosco seja o que for que Lhe agrade e não podemos nunca reclamar ou questionar. Devemos nos curvar diante dEle em humilde submissão sempre. “ Porque assim diz o Alto e o Sublime , que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos , e para vivificar o coração dos contritos ” (Isaías 57:15).


sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Para Refletir

Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom , perfeito e agradável a ele. Romanos 12:2 (NTLH)



Nunca é muito tarde para começar a crescer.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Adoção

Gálatas 4:5: “Para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos”.

O dom da justificação, isto é, a presente aceitação por Deus, o Juiz do mundo, é acompanhada pelo dom da adoção, isto é, o dom de a pessoa poder tornar-se filho do Pai Celestial (Gl 3.26; 4,4-7). No mundo de Paulo, a adoção se fazia comumente de jovens adultos, homens, de bom caráter, que se tornavam herdeiros e mantinham o nome da família de pessoas ricas que, de outro modo, não teriam filhos. Paulo, contundo, proclama a adoção graciosa de Deus, que adota indivíduos de mau caráter, para se tornarem “herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo” (Rm 8.17).

A justificação é a benção básica sobre a qual se fundamenta a adoção; a adoção é a bênção culminante para a qual a justificação abre caminho. O status de adotado pertence a todos os que recebem Cristo (Jo 1.12). Em Cristo e através de Cristo, Deus ama seus filhos adotivos, como ama a seu Filho unigênito, e partilhará com eles a glória que Cristo usufrui agora (Rm 8.17, 38-39). Os crentes estão sob o cuidado e disciplina paternais de Deus (Mt 6.26; Hb 12.5-11). Eles devem orar a Deus que é seu próprio Pai do céu (Mt 6.5-34), expressando desse modo o instinto filial que o Espírito Santo implantou neles (Rm 8.15-17; Gl 4.6).

Adoção e regeneração constituem duas realidades que permanecem juntas, como dois aspectos da salvação assegurada por Cristo (Jo 1.12-13), porém são realidades que devem ser distinguidas entre si. A adoção resulta num novo relacionamento, enquanto que a regeneração é uma mudança de nossa natureza moral. Contudo, a conexão entre elas é clara. Deus quer que seus filhos, a quem ele ama, tenham o seu caráter e, para isso, ele toma providências.


Fonte: Bíblia de Estudos de Genebra, Notas Teológicas, página 1394

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Godard e a Globo pornográfica

13/03/05 - 15h22

Glória Reis

Alguns leitores da minha geração devem se lembrar da polêmica na imprensa, nos anos 80, quando o filme “Je vous salue, Marie”, de Jean-Luc Godard, foi proibido no Brasil, sob a alegação de que era uma ofensa à religião católica.

Durante dias e dias foi assunto na imprensa. Naquela época se discutia cultura na mídia. Não é essa mesmice de hoje, em que só se fala de políticagem, guerra, Bush, desfile de moda e casamento de jogador de futebol.

Os leitores acompanhavam o tema, escreviam cartas aos jornais e os colunistas tratavam do tema ardorosamente.
Numa entrevista ao jornal Folha de São Paulo, perguntaram a Godard o que achava da proibição do seu filme no Brasil e sua resposta foi inusitada:

- Não estranho a censura ao meu filme e sim por que não censuram a TV Globo porque, ela sim, é pornográfica.

Quando li a entrevista, o que mais me surpreendeu foi o fato de um francês, tão distante do Brasil, ter essa informação dos malefícios de um canal de televisão em outro país. E, principalmente, tratando-se de um fato do qual nem os próprios brasileiros se dão conta.
Hoje, ao assistir alguns episódios da novela Senhora do Destino, fico me lembrando de Godard e do seu sábio conselho, que, infelizmente, nunca foi seguido em nosso país.

Reina uma ditadura do “vale-tudo” nos meios de comunicação.

Não há regras, que é a base da democracia. Regras, respeito, ética, principalmente aos que “fazem a cabeça do povo”. E, como sabemos, a Globo seria a primeira a dar o exemplo. Mas ao contrário, ninguém ousa mexer com a deusa platinada. E por isso, ela abusa. Deita e rola. É como uma criança mimada que sabe o quanto tem o poder nas mãos, o quanto todos a temem.

A “liberdade de expressão” é a nossa vaca sagrada. Como na Índia, pode passear à vontade pelas ruas, perturbar o trânsito e a vida das pessoas, mas não se pode tocar nela, mesmo que, de sagrada e liberdade não tenha nada.

A Globo cada vez mais se excede, tirando proveito do seu posto de monopólio, totalmente alheia ao “tsunami” que provoca na cultura do nosso povo. Perdeu a noção de limites, numa ostensiva demonstração daquilo que José Saramago disse: “acabaremos por cair num organismo autoritário dissimulado sob os mais belos parâmentos da democracia.”

Certa vez li uma frase, não me lembro de quem: "fascismo não é só impedir de ver, é também obrigar a ver". Estamos, então, sob o fascismo da Globo. Ela nos obriga a ver. Não me venham com esse clichê de que se pode mudar de canal. É mais uma forma elitista de encarar a questão. Muda de canal quem tem opção, uma delas a tv paga. Não se trata do que eu vejo, do que expectadores esclarecidos vêem, mas sim do que é oferecido ao povo sem bula, sem apontar as contra-indicações que, no caso da Globo, podem levar este país a um efeito mortal dos nossos valores culturais, morais e éticos.

Como todo engano um dia chega ao fim, só nos cabe detectar o calcanhar de Aquiles que desencadeará o fim do abuso. Como no episódio de Godard, só lá fora é que vão provocar um exame de consciência na Globo pornográfica.

A censura virá de outros países, talvez em forma financeira - a única a que ela é sensível - não comprando mais suas produções abusadas. Aí, sim, ela vai se perguntar: “Onde foi que errei? “. Soube que a mini-série "Os Maias" foi um fracasso em Portugal, entre outras razões, por terem alterado a bel prazer o maravilhoso enredo de Eça de Queiroz. Aqui no Brasil, os meios de comunicação podem tudo, não há mecanismos de defesa ao alcance da população.

Acredito que chegaremos a um ponto de exaustão. Mas para o povo, já será tarde demais. Gerações já terão proliferado sob o efeito das novelas tendenciosas, pornográficas e violentas, da idiotia dos big brothers, do famigerado Casseta e Planeta e tudo o mais que se escancara, sem nenhum cuidado com a responsabilidade social, marca imprescindível de uma empresa que recebe concessão do governo para atuar junto à população.

Hoje se brada tanto em limites na educação de nossas crianças e adolescentes. Por que não limite aos adultos? Por que não aos meios de comunicação? Por que não à Globo?

Fonte: Revista Palco

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Poder do Alto

por

CHARLES G. FINNEY

Peço Vênia para, através desta coluna, corrigir a impressão errônea recebida por alguns dos participantes do recente Concílio em Oberlin, do breve comentário que lhes fiz na manhã do sábado e, depois, no domingo. Na primeira dessas ocasiões, chamei a atenção dos presentes para a missão da Igreja, de fazer discípulos de todas as nações, de acordo com o registro de Mateus e de Lucas. Afirmei que essa incumbência foi dada por Cristo a toda a Igreja, da qual cada membro está na obrigação de fazer da conversão do mundo o trabalho a que dedique a sua vida. Levantei então duas questões: 1) de que necessitamos, para conseguir sucesso nessa obra imensa? 2) Como podemos obtê-lo?

Resposta -- 1. Precisamos ser revestidos de poder do alto. Cristo anteriormente informara aos discípulos que, sem ele, nada podiam fazer. Quando os encarregou da conversão do mundo, acrescentou: "Permanecei, porém, na cidade (Jerusalém), até que do alto sejais revestidos de poder. Sereis batizados com o Espírito Santo não muito depois destes dias. Eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai". Esse batismo do Espírito Santo, a promessa do Pai, esse revestimento do poder do alto, Cristo informou-nos expressamente ser a condição indispensável para a realização da obra de que ele nos incumbiu.

2. Como havemos de obtê-lo? Cristo prometeu-o expressamente, a toda a Igreja e a cada pessoa cujo dever é trabalhar para conversão do mundo. Ele admoestou os primeiros discípulos a que não pusessem mãos à obra enquanto não recebessem esse revestimento de poder do alto. Tanto a promessa como a admoestação têm igual aplicação a todos os cristãos de todos os tempos e povos. Ninguém, em tempo algum, tem o direito de esperar bom êxito, se não obtiver primeiro o poder do alto. O exemplo dos primeiros discípulos ensina-nos como obter esse revestimento. Primeiramente consagraram-se a esse trabalho, continuando em oração e súplicas até que, no dia de Pentecoste, o Espírito Santo veio sobre eles e receberam o prometido revestimento do poder do alto. Eis, portanto, a maneira de obtê-lo.

O Concílio pediu-me que dissesse mais sobre o assunto, razão pela qual, no domingo, tomei por texto a declaração de Cristo, de que o Pai está mais pronto a dar o Espírito Santo àqueles que lho pedirem, do que nós a darmos boas dádivas a nossos filhos. Disse a eles:

1. Este texto informa-nos que é sumamente fácil obter-se o Espírito Santo, ou seja, esse revestimento de poder da parte do Pai.

2. Isso se torna assunto constante de oração: todos o pedem, em todas as ocasiões; entretanto, à vista de tanta intercessão, é relativamente pequeno o número daqueles que, efetivamente, são revestidos desse Espírito do poder do alto! A lacuna não é preenchida: a falta de poder é assunto de constante reclamação. Cristo diz: "Todo o que pede recebe", porém não há negar que existe um "grande abismo" entre o pedir e o receber, o que representa pedra de tropeço para muitos. Como, então, se explica essa discrepância?

Tratei de mostrar por que muitas vezes não se recebe o revestimento. Eu disse a eles: 1) De modo geral, não estamos dispostos a ter aquilo que desejamos e pedimos: 2) Deus nos informa expressamente que, se contemplarmos a iniqüidade no coração, ele não nos ouvirá. Muitas vezes, porém, quem pede é complacente consigo mesmo; isso é iniqüidade, e Deus não o ouve; 3) é descaridoso; 4) é severo em seus julgamentos; 5) é autodependente; 6) repele a convicção de pecado; 7) recusa-se a fazer confissão a todas partes envolvidas; 8) recusa-se a fazer restituição às partes prejudicadas; 9) é cheio de preconceitos insinceros; 10) é ressentido; 11) tem espírito de vingança; 12) tem ambição mundana; 13) comprometeu-se em algum ponto e não quer dar o braço a torcer, ignora e rejeita maiores esclarecimentos; 14) defende indevidamente os interesses de sua denominação; 15) defende indevidamente os interesses da sua própria congregação; 16) resiste aos ensinos do Espírito Santo; 17) entristece o Espírito Santo com dissenção; 18) extingue o Espírito pela persistência em justificar o mal; 19) entristece-o pela falta de vigilância; 20) resiste-lhe dando largas ao mau gênio; 21) é incorreto nos negócios; 22) é impaciente para esperar no Senhor; 23) é egoísta de muitas formas; 24) é negligente na vida material, no estudo, na oração; 25) envolve-se demasiadamente com a vida material, e os estudos, faltando-lhe por isso tempo para oração; 26) não se consagra integralmente, e --27) o último e maior motivo, é a incredulidade: pede o revestimento, sem real esperança de recebê-lo. "Quem em Deus não crê, mentiroso o faz." Esse, então, é o maior pecado de todos. Que insulto, que blasfêmia, acusar a Deus de mentir!

Fui obrigado a concluir que, nesses e noutros pecados é que se encontra a razão de se receber tão pouco quando tanto se pede. Falei que não havia tempo para apresentar o outro lado da questão. Alguns dos irmãos perguntaram depois: "Qual é o outro lado?" O outro lado apresenta a certeza de que receberemos o prometido revestimento de poder do alto e seremos bem-sucedidos em ganhar almas, desde que peçamos e cumpramos as condições, claramente reveladas. da oração vitoriosa. Observe-se que o que eu disse no domingo versava sobre o mesmo assunto do dia anterior e era um aditamento a ele.

O mal-entendido a que fiz alusão foi o seguinte: se primeiro nos desfizermos de todos esses pecados que nos impedem de receber o revestimento, não estaremos já de posse da bênção? De que mais precisamos?

Resposta: há grande diferença entre a paz e o poder do Espírito Santo na alma. Os Discípulos eram cristãos antes do dia de Pentecoste e, como tais, possuíam certa medida do Espírito Santo. Forçosamente, tinham a paz resultante do perdão dos pecados e do estado de justificação, porém ainda não tinham o revestimento de poder necessário para desempenharem a obra que lhes fora atribuída. Tinham a paz que Cristo lhes dera, mas não o poder que lhes prometera. Isso pode se dar com todos os cristãos, e, a meu ver, está exatamente aí o grande erro da Igreja e do ministério: descansam na conversão e não buscam até obter esse revestimento de poder do alto.

Resulta que tantos que professam a fé não têm poder nem com Deus nem com o homem. Não são vitoriosos, nem com um nem com o outro. Agarram-se a uma esperança em Cristo, chegando mesmo a ingressar no ministério, mas deixam de parte a admoestação a que esperem até que sejam revestidos do poder do alto. Mas, traga alguém todos os dízimos e todas as ofertas ao tesouro de Deus; deponha tudo sobre o altar, nisso prove a Deus, e verificará que Deus "abrirá as janelas do céu e derramará uma bênção tal que dela lhe advenha a maior abastança".

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Bolas, pipas, bonecas e líderes imaturos

Vez por outra, vêm à minha mente os bons tempos da minha infância. Isso já fazem muitos anos, mas as marcas permanecem indeléveis. A escola, os amigos, as férias, a igreja que meus pais me levavam para aprender de Jesus. Todas estas coisas estão bem gravadas em minha memória. O tempo passou. Hoje o que me encanta são outras coisas. No entanto, confesso que, quando criança, o tempo de lazer e das brincadeiras parecia sobrepujar a tudo.

Toda igreja tem uma história de vida. Ela nasce, desenvolve-se, e alcança a maturidade gerando filhos, netos e bisnetos. Bem, essa deveria ser a história de nossas igrejas. No entanto há fortes indícios ao nosso redor de que nem sempre isso acontece. Muitas permanecem por muitos anos na infância. Uma experiência desastrosa, mas bem conhecida nossa:

“Irmãos, não lhes pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a crianças em Cristo.” (I Coríntios 3: 1)

Paulo estava se dirigindo a uma igreja, especialmente aos seus líderes. Certamente eles haviam permanecido naquele estágio de imaturidade e criancice porque seus líderes não souberam levá-los à maturidade.

Trabalhando e servindo ao lado de líderes já por muitos anos, noto muitas vezes a ausência de maturidade quando estão capitaneando uma igreja, um ministério ou alguma organização cristã. O resultado disso é claramente percebido. Igrejas que até mesmo estão experimentando crescimento numérico, mas sem profundidade na Palavra e no compromisso com o Reino de Deus.

Líderes maduros levam suas comunidades a amar a Cristo, o grande líder

Algum tempo atrás um pastor compartilhava comigo que uma pessoa de sua igreja o havia procurado depois do culto para lhe agradecer, pois ele havia pregado sobre Jesus. E fazia muito tempo que essa pessoa não ouvia falar de Cristo, mesmo frequentando uma igreja evangélica. Líderes fortes e maduros têm um alto grau de compromisso com Cristo, como o maior líder que já existiu. Para estes, a promoção de outros homens e mulheres em lugar de Jesus, soa como simples imaturidade.

Líderes maduros rejeitam a hierarquia como pré requisito de poder

Vivendo já por algum tempo debaixo de uma nova ordem eclesiástica, nossas igrejas estabeleceram um novo paradigma: os títulos e as honrarias. Inverteu-se o mandamento de Cristo. É melhor ser servido do que servir. Esta atitude é sinal evidente daquilo que Paulo chama de carnalidade e criancice. Líderes demonstram maturidade quando se colocam em posição de servos, com o conhecimento de que,desta forma, serão cada vez mais respeitados e amados por seus seguidores.

Líderes maduros concentram suas prioridades nas questões do Reino

Líderes fracos e imaturos pensam tão somente na igreja local ou na organização que servem. Líderes fortes têm a marca do Reino de Deus em suas vidas. Eles não se sentem atraídos pelo canto da sereia desta ou daquela comunidade, ou de algum líder de expressão. As benesses que alguma instituição ou igreja podem oferecer, nunca sobrepujarão o compromisso em servir o Reino, mesmo que isso implique em sacrifício e dor.

Líderes maduros constroem uma história que tem princípio, meio e fim

Crianças trocam de brinquedos a cada momento. Brigam. Choram quando algo lhes é tomado. Um dos sinais evidentes de um líder maduro é que ele conhece perfeitamente a tarefa que lhe foi confiada. Ele tem a característica de planejar, coordenar, e levar seus comandados a concluírem a tarefa, seja ela qual for. Mais do que isso. Ele zela por sua vida espiritual e moral para que nenhum escândalo possa interromper sua trajetória ministerial.

Bolas, pipas e bonecas. Líderes imaturos sempre vão gostar de festa e de brinquedos. Suas igrejas, como resultado, também não mostrarão sinais de crescimento espiritual genuíno.

O que mais precisamos hoje é encontrar homens e mulheres que estejam dispostos a liderar com seriedade e compromisso aqueles que o Senhor lhes tem confiado. Isto acontecendo, poderemos sonhar com um Brasil cheio da presença da glória de Deus e que manifeste os sinais visíveis do Reino de Deus.

Oswaldo e Sirley Prado são missionários da SEPAL Sul

terça-feira, 21 de agosto de 2007

LA NECESIDAD DE UNION

Por

Charles G. Finney

"Otra vez os digo, que si dos de vosotros se ponen de acuerdo en la tierra acerca de cualquier cosa que pidan, les será hecho por mi Padre que está en los cielos." (Mateo 18:19.)

1. Un individuo puede desear un avivamiento para la gloria de Dios y la salvación de los pecadores. Otro miembro de la Iglesia puede desear un avivamiento, pero por motivos muy diferentes. Alguno, quizá, desea un avivamiento para reforzar la congregación, a fin de que sea más fácil para ellos pagar los gastos con que sostener la obra. Otro desea un avivamiento para aumentar la Iglesia, hacerla más nutrida y respetable. Otros desean un avivamiento porque otros se han opuesto a ellos y han dicho mal de ellos, y quieren que se sepa que Dios los bendice. Algunas personas desean un avivamiento meramente por afecto natural, como el que sus amigos se conviertan y se salven.

2. Algunas veces se dedican a orar para un avivamiento, y se podría pensar que, por su fervor y su unión, podrían sin duda hacer que Dios conceda la bendición hasta que se descubre su motivación. Y ¿cuál es? Pues que su congregación está a punto de dividirse, a menos que se haga algo. O ven a otra denominación que les está ganando terreno, y no ven otra manera de contrarrestarlo que teniendo un avivamiento en su iglesia. Toda su oración es, pues, para conseguir que el Todopoderoso les ayude a salir de su dificultad; es algo egoísta puramente y, por lo tanto, que ofende a Dios.

3. Los padres nunca se ponen de acuerdo para orar por sus hijos de modo que sus oraciones sean contestadas, hasta que aceptan que sus hijos son rebeldes. Los padres, a veces, oran con gran fervor en favor de sus hijos, porque desean que Dios los salve, y casi piensan duramente de Dios si no salva a sus hijos. Pero, si quieren que sus oraraciones prevalezcan, deben tomar la parte de Dios en contra de sus hijos, aunque por su maldad y perversión Dios se vea obligado a enviarlos al infierno. Conocí a una mujer que estaba muy ansiosa por la salvación de su hijo, y acostumbraba orar por él en agonía, pero él seguía impenitente, hasta que al fin ella se convenció de que sus oraciones y agonías no habían sido nada más que los anhelos cariñosos del sentimiento materno, y no dictados por una justa perspectiva del carácter de su hijo como un rebelde pertinaz contra Dios. Y acabó convencida de que tenía que ponerse en oposición a su hijo como rebelde y que debía considerar que merecía ser enviado al infierno. Y entonces fue cuando se convirtió. La razón era que nunca había sido influida por el motivo correcto.

4. Supongamos que una iglesia llega a la idea de que los pecadores son criaturas pobres y desgraciadas, que vienen al mundo con una naturaleza con la que no pueden evitar el pecado, y que los pecadores son incapaces de arrepentirse y creer en el Evangelio, como lo son de volar a la luna, ¿cómo se puede considerar, con estas ideas, que el pecador es un rebelde contra Dios y que merece ser enviado al infierno? ¿Cómo pueden pensar que el pecador tiene la culpa? Y ¿cómo pueden tomar el lado de Dios cuando oran? Si no toman el lado de Dios contra el pecador, no pueden esperar que Dios tenga en cuenta sus oraciones, pues no oran por los motivos justos. No hay duda que una gran razón por la que muchas oraciones no son contestadas es porque el que ora, de hecho, está en favor del pecador en contra de Dios. Oran como si el pecador fuera un ser desgraciado, pobre, digno de compasión, y no un miserable culpable con toda la culpa. Y la razón es que no creen que los pecadores pueden obedecer a Dios.

5. Cuán frecuentemente hemos oído que la gente ora por los pecadores en este estilo. "Oh, Señor, ayuda a esta pobre alma a hacer Io que debe hacer; oh, Señor, hazle posible hacer esto o aquello." Este tipo de lenguaje implica que están tomando el lado del pecador y no el de Dios. No pueden orar con éxito hasta que entienden que el pecador es un rebelde, obstinado en su rebelión, tan obstinado que nunca, sin el Espíritu Santo, puede hacer Io que debería al instante, y que esta obstinación es la razón, la única razón, por la que necesita la influencia del Espíritu Santo para su conversión. La única base por la que el pecador necesita el agente divino, es para vencer su obstinación, y hacer que quiera hacer lo que puede hacer, y lo que Dios requiere que haga.

6. Si hay miembros podridos en la Iglesia tienen que ser quitados, y la Iglesia debe estar de acuerdo en echarlos. Si se quedan, son un reproche tal para la religión que impiden un avivamiento. Algunas veces cuando se hace un intento de expulsarlos, esto crea una división, y con ello cesa la obra. A veces los ofensores son personas de influencia, o tienen amigos y familiares que toman su parte, y hacen un partido y con ello crean un espíritu desfavorable que impide el avivamiento.

7. Confesiones plenas. Siempre que se ha hecho algo malo, tiene que haber una confesión plena. No quiero decir un reconocimiento frio y forzado, como: "He hecho algo malo, lo lamento"; sin una confesión del corazón, en toda la extensión de lo malo, mostrando que sale de un corazón quebrantado.

8. Perdón de los enemigos. Una gran obstrucción a los avivamientos se halla en el hecho de que individuos dirigentes y activos albergan un espíritu de falta de perdón y de revancha contra los que les han agraviado.

Pero si los miembros de la Iglesia se ponen verdaderamente de acuerdo en la confesión de sus faltas, y en tener un espíritu como el de Cristo, tierno, misericordioso y perdonador hacia los que ellos creen que les han agraviado, entonces el Espíritu descenderá sobre ellos en abundancia.

terça-feira, 31 de julho de 2007

O que significa rendição

Render-se a Deus não é resignação passiva, fatalismo ou desculpa para a preguiça. Não é resignar-se com a situação, mas significa exatamente o oposto: sacrificar a vida ou sofrer, a fim de mudar o que precisa se mudado. Deus freqüentemente chama as pessoas que se entregaram a ele, para batalhar em seu nome; render-se não é para covardes ou subservientes. Do mesmo modo, não significa desistir do raciocínio lógico; Deus não desperdiçaria a mente que lhe concedeu! Deus não quer ser servido por robôs. Render-se não é suprimir a própria personalidade; Deus quer utilizar sua personalidade singular. Em vez de diminuí-la, render-se a aprimora. C. S. Lewis observou: “quando mais deixamos que Deus assuma o controle sobre nós, mais autêntico nos tornamos - pois foi ele quem nos fez.

A rendição se manifesta mais claramente na obediência e na confiança. Você não pode chamar Jesus de senhor, quando se recusa a obedecer.

Aquele que verdadeiramente se rendeu a Deus diz: “Pai, se este problema, dor, doença ou circunstancia é necessário para a tua gloria e o cumprimento do teu propósito na minha vida ou na vida de outro alguém, por favor, não o afastes”. Esse nível de maturidade não facilmente alcançado.

Extraído do livro: “Uma vida com propósitos” de Rick Warren

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Efésios 1:3-14

3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo,

4 assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor

5 nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade,

6 para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado,

7 no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça,

8 que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência,

9 desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo,

10 de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra;

11 nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade,

12 a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo;

13 em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa;

14 o qual é o penhor da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Muito interessante!

Ontem, estava no ponto aguardando o onibua chegar, quando bem em frente, em uma banca de revista, vi uma cena que me chamou atenção, quando entrou na banca de revista uma mãe e três filhos para comprar revistas; de vários gêneros, fiquei encantado com a cena. Porque, quase a gente não se vê mais este desejo nos adolescentes e jovens pela literatura, não vemos mais a leitura de gibis, de revistas de motos e carros nas mãos dos jovens e adolescentes hoje em dia. Vemos jovens e adolescentes que já aos nove anos de idade estão inseridos na internet, que não mais têm interesse em ler livros ou revistas, juntar figurinhas ou coisa parecidas. Acredito que como pastores e pais devemos levar os filhos e as crianças à bibliotecas, às bancas de revistas, para que eles possam serem despertados para a cultura. Uma das coisas que mais gosto de ganhar de presente é um livro, quem me dá um livro, será lembrado por toda a minha vida, pois, me fez crescer, me fez imaginar e pensar.

que possamos pensar nisso e verificar que a banca mais próxima de sua casa, é um ambiente de cultura para seus filhos.

EL AVIVAMIENTO

Por Charles G. Finney

EL ESPÍRITU DE ORACIÓN

"Y de igual manera, también el Espíritu nos ayuda en nuestra debilidad, pues, qué es Io que hemos de pedir como conviene, no Io sabemos, pero el Espíritu mismo intercede por nosotros con gemidos indecibles.

"Y el que escudriña los corazones sabe cuál es la mentalidad del Espíritu, porque conforme a la voluntad de Dios intercede por los santos." (Romanos 8:26, 27.)

Nuestra ignorancia respecto a la voluntad de Dios, tanto la que se revela en la Biblia, como la que no nos es revelada, es tan grande, que tenemos que saber por medio de sus providencias. La humanidad está prácticamente en ignorancia tanto de las promesas y profecías de la Biblia, como ciega a la providencia de Dios. Y aún están más a oscuras sobre aquellos puntos en que Dios no ha dicho nada excepto por medio de la dirección de su Espíritu. He mencionado estas cuatro fuentes de evidencia en las cuales se funda la fe en la oración: promesas, profecías, providencias y el Santo Espíritu. Cuando fallan todos los otros medios para guiarnos al conocimiento de qué es o que hemos de pedir al orar, el Espíritu nos guiía.

Sé de un hombre (Nora: indudablemente se trata de él mismo) que estaba en gran oscuridad espiritual. Se retiró para orar, resuelto a no desistir hasta haber hallado al Señor. Se arrodilló y trató de orar. Todo era oscuro y no podía orar. Se levantó un rato; pero no quería ceder, porque había prometido que no dejaría que se pusiera el sol aquel día, sin haberse entregado al Señor. Se arrodilló de nuevo; pero todo era oscuro, y su corazón era tan duro como antes. Estaba casi desesperado y dijo en agonía: "He agraviado el Espíritu de Dios y no hay promesa para mi. Estoy apartado de la presencia de Dios."

Pero, estaba resuelto a no rendirse y se volvió a arrodillar. Había dicho unos pocas palabras solamente cuando este pasaje apareció en su mente, como si acabara de leerIo: "Y me buscaréis y me hallaréis, cuando me buscareis de todo corazón" (Jeremias 29:13). Vio que aunque esta promesa estaba en el Antiguo Testamento y estaba dirigida a los judíos todavía era aplicable a él, como a ellos. Y esto quebrantó su corazón, como el martillo del Señor, en un momento. Y oró, y se levantó feliz en Dios.

Conocí a un individuo (Rev. Daniel Nash), que acostumbraba hacer una lista de las personas por las cuales tenía un interés especial; y he tenido la oportunidad de conocer a multitud de personas, por las cuales él estaba interesado, que se convirtieron inmediatamente. Le he visto orar por personas en su lista y estaba literalmente agonizando por ellas; y en algunas ocasiones he sabido que había llamado a otra persona para que le ayudara a orar por alguien. He sabido que su mente se concentraba así en un individuo de carácter endurecido, abandonado, y que no podía ser alcanzado por los métodos corrientes. El siguiente es uno de estos casos:

En una ciudad en la parte norte de este Estado, en que había un avivamiento, vivía cierto individuo que era un enemigo del cristianismo, violento y ofensivo. Tenía una taberna y se deleitaba jurando y blasfemando siempre que había cristianos cerca, que le estaban oyendo, con el propósito de molestarles. Era tan malo que un vecino dijo que debía vender su casa, o darla, y marcharse de la ciudad, porque le era imposible vivir cerca de un hombre que blasfemaba así. Pues bien, este buen hombre del cual estoy hablando, pasó por la ciudad y oyó hablar del caso, y sintió mucha pena por el individuo. Lo puso en su lista de oración. El caso pesaba en su mente cuando dormía y cuando estaba despierto. Siguió pensando en este hombre impío, y orando por él, día tras día. Y, cuando menos se esperaba, el tabernero fue a una reunión, se levantó y confesó sus pecados, y derramó su alma, el hombre más quebrantado que he visto. Confesó todo lo que había hecho.

Su taberna inmediatamente se convirtió en una sala para reuniones de oración. De esta manera el Espíritu de Dios conduce a los cristianos a orar por cosas por las que no orarían, de no ser guiados por el Espíritu; y así oran "según la voluntad de Dios".

1. Se ha hecho mucho mal diciendo que esta clase de influencia equivale a una nueva revelación. Mucha gente tendrán miedo de ella si oyen que se la llama así, y no se pararán a inquirir lo que significa, ni procurarán saber si las Escrituras la enseñan o no. La verdad es que el Espíritu guía al hombre a orar; y si Dios guía a un hombre a orar por un individuo, la inferencia a sacar de la Biblia es que Dios le ha destinado a ser salvo. Si hallamos, comparando nuestro estado mental con la Biblia, que somos guiados por el Espíritu para orar por un individuo, tenemos buena evidencia de que Dios está preparado a bendecirle.

2. Los cristianos que oran con devoción, con frecuencia, ven estas cosas por anticipado, tan claramente que incluso dan lugar a que otros tropiecen. A veces, parece que profetizan. No es de extrañar que algunos se equivoquen cuando piensan que son conducidos por el Esplritu sin serlo. Pero no hay duda que un cristiano puede discernir claramente las señales de los tiempos y así entender, por la Providencia, lo que hay que esperar, y orar por ello con fe. Así son conducidos a esperar un avivamiento y a orar por él con fe, cuando nadie más ve ninguna señal del mismo.

3. Había una mujer en Nueva Jersey, en un lugar en que había habido un avivamiento. Estaba convencida de que iba a haber otro. Quería celebrar una "serie de reuniones". Pero el pastor y los ancianos no veían ninguna razón para hacerlo, y se negaron. Ella veía que estaban ciegos y quería seguir adelante. Dijo a un carpintero que le hiciera sillas, porque iba a celebrar reuniones en su propia casa; ¡estaba segura que habría un avivamiento! Apenas había abierto sus puertas para las reuniones, que el Espíritu de Dios descendió con gran poder, y aquellos miembros adormilados se hallaron rodeados de pecadores redargüidos de pecado. Sólo podían decir: "Ciertamente, Jehová está en este lugar y yo no lo sabía" (Genesis 28: 16). La razón por la que personas como esta mujer entienden la indicación de la voluntad de Dios, no es porque tengan una sabiduría superior, sino porque el Espíritu de Dios les guía aver las señales de los tiempos. Y esto, no por revelación; sino que lo ven por un convergir de providencias a un punto único, que produce en ellos una expectativa confiada de un resultado cierto.

El texto dice: "El mismo Espíritu hace intercesión con gemidos indecibles." El significado de esto, creo yo, es que el Esplritu estimula deseos demasiado grandes para ser pronunciados excepto gimiendo; llenando el alma demasiado para que estos gemidos puedan ser expresados por palabras, de modo que la persona sólo puede gemirlos a Dios, el cual entiende el lenguaje del corazón.

4. ¿Cómo es redargúido un pecador? Pues, pensando en sus pecados. Esta es la manera en que un cristiano obtiene sentimientos profundos, pensando en un objeto. Dios no va a concederte estas cosas a menos que te esfuerces. Tienes que hacer caso de las impresiones más ligeras. Toma una Biblia y repasa los pasajes que muestran las condiciones y posibilidades del mundo. Mira el mundo, tus hijos, vecinos y ve su condición mientras están en pecado; luego, persevera en oración y esfuérzate hasta que obtengas la bendición del Espíritu de Dios.

Me he entretenido más en este tema, porque quiero dejarlo bien claro para que tengas cuidado de no agraviar al Espíritu. Quiero que tengas ideas elevadas del Espíritu Santo, y sientas que no hay nada bueno sin sus influencias. Sin El no sirve de nada ni la oración ni la predicación. Si Jesucristo viniera aqui a predicar a los pecadores, ni uno se convertiría sin la intervención del Esplritu. Ten cuidado, pues, de no agraviarlo, desairándole o descuidando sus influencias celestiales cuando El te invita a orar.

5. Vemos de todo esto lo obsurdo de usar fórmulas en la oración o libros de oración. La misma idea de usar una forma escrita o aprendida, o modelo, rechaza, como es natural, la guía del Espíritu. No hay nada más opuesto al espíritu de oración, y calculado para oscurecer y confundir la mente, que el usar formas. Las oraciones en forma escrita no son sólo un absurdo en sí, sino que son una añagaza del diablo para destruir el espíritu y quebrantar el poder de la oración. No sirve de nada decir que la forma es buena. La oración nO consiste en palabras. Y no importa qué palabras se dicen si el Espíritu de Dios no las guía. Si el deseo no esta enardecido, los pensamientos son dirigidos y toda la corriente de sentimiento producida y guiada por el Espíritu de Dios, lo que decimos no es oración. Y las fórmulas sólo impiden que un individuo ore como debería.

6. "El Espíritu hace intercesión"; ¿para quién? ¡para los santos! Los que son santos son afectados así. Si sois santos sabéis por experiencia qué es esto: y si no, es porque habéis agraviado al Espíritu de Dios, de modo que no os guía. Vivis de tal forma que este Santo Consolador no mora en vosotros ni os da el espíritu de oración. Si es así, tenéis que arrepentiros. No te pares a considerar si eres cristiano o no, pero arrepiéntete, como si no lo hubieras hecho nunca. Empieza a hacer obras. No des como un hecho que ya eres cristiano, sino ve, como un humilde pecador, y vierte tu corazón ante Dios. No puedes tener el espíritu de oración de ninguna otra manera.

7. Nada suele producir una excitación y una oposición tan rápidamente como el espíritu de oración. Si una persona está tan abrumada con la situación de los pecadores, y gime en su oración, algunos se ponen nerviosos y al punto se les reprende. Por mi parte aborrezco toda afectación de sentimiento cuando no hay ninguno, y todos los esfuerzos de alentarse y cobrar calor uno mismo, por medio de gemidos. Pero creo que he de defender la posición de que hay un cierto estado mental, en el cual sólo hay una manera de abstenerse de gemir: esto es, resistiendo al Espíritu Santo.

Estuve una vez presente en una discusión sobre este tema. Se dijo que "los gemidos tenían que ser considerados reprobables". Se hizo inmediatamente la pregunta: "¿Puede Dios producir un estado tal de sentimiento que haga imposible contener los gemidos?" La respuesta fue: "Sí, pero no lo hace nunca." Entonces el apóstol Pablo se hallaba en la más egregia confusión cuando escribió: "Con gemidos indecibles." Edwards se engañaba cuando escribió su libro sobre avivamientos. Ahora bien, nadie que repase bien la historia de la Iglesia va a adoptar este punto de vista. No me gusta este intento de cerrar, acallar, ahogar o limitar el espíritu de oración. Más bien me cortaría la mano derecha que rechazar y reprender el espíritu de oración, como he oído que se hacía, diciendo: "¡Que no se oigan más gemidos!"

segunda-feira, 23 de julho de 2007

A vida na terra é uma incumbência de confiança

Nosso tempo sobre a terra, nossa energia, inteligência, oportunidades, relacionamento e recursos são dádivas que Deus nos confiou para cuidarmos e administrarmos. Somos mordomos de tudo quanto Deus nos dá. Esse conceito de mordomia começa com o reconhecimento de que Deus é o dono de tudo e de todos na terra. A Bíblia diz: ao Senhor Deus pertencem o mundo e tudo o que nele existe; a terra e todos os seres vivos que nela vivem são dele (Salmo 24:1).

Nós nunca realmente possuímos qualquer coisa durante nosso breve período na terra. Deus apenas nos empresta a terra enquanto estamos aqui. Ela já era propriedade de Deus antes que você chegasse, e Deus irá empresta-la a outra pessoa depois que você morrer.

Tudo que você pode fazer é desfruta-la por algum tempo.

O primeiro serviço que Deus deu aos homens foi administrar e cuidar das “coisas” dele sobre a terra. Desta função o homem jamais foi exonerado. Tudo de que nós desfrutamos deve ser tratado como uma incumbência de confiança que Deus nos pôs nas mãos.

Ao fim de sua vida sobre a terra, você será avaliado e recompensado conforme seu desempenho ao lidar com o que Deus lhe confiou. Isso significa que tudo que você faz, mesmo uma simples tarefa diária, tem implicações eternas.

A maioria das pessoas não consegue perceber que o dinheiro é tanto um teste quanto uma incumbência de confiança dada por Deus. Deus usa a área financeira para nos ensinar a confiar nele. E, para muitas pessoas, o dinheiro é o maior de todos os testes. Deus observa a forma em que usamos o dinheiro para testar quão confiáveis somos. A Bíblia diz: se vocês forem indignos de confiança em relação às riquezas deste mundo, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas celestiais (Lucas 16:11).

O modo de administrar o meu dinheiro determina quanto Deus pode confiar em mim com as bênçãos espirituais.

Soli Deo Gloria!

Extraído do livro: Uma vida com propósitos, Rick Warren

sexta-feira, 20 de julho de 2007

A Centralidade da Cruz

por

James Montgomery Boyce

Se a morte de Cristo na cruz é o verdadeiro significado de sua encarnação, não existe evangelho sem a cruz. O nascimento de Cristo, por si mesmo, não é a essência do evangelho. Mesmo a ressurreição, embora seja importante no plano geral da salvação, não é o cerne do evangelho. As boas-novas não consistem apenas no fato de que Deus se tornou homem, ou de que Ele falou com o propósito de revelar-nos o caminho da vida, ou de que a morte, o grande inimigo, foi vencida. As boas-novas estão no fato de que Deus lidou com nosso pecado (do que a ressurreição é uma prova); que Jesus sofreu o castigo como nosso Representante, de modo que nunca mais tenhamos de sofrê-lo; e que, por isso mesmo, todos os que crêem podem antegozar o céu. Gloriar-se na Pessoa e nos ensinos de Cristo somente é possível para aqueles que entram em um novo relacionamento com Deus, por meio da fé em Jesus como seu Substituto. A ressurreição não é apenas uma vitória sobre a morte, mas também uma prova de que a expiação foi satisfatória aos olhos do Pai (Rm 4.25) e de que a morte, o resultado do pecado, foi abolida por causa desta satisfação. Qualquer evangelho que proclama somente a vinda de Cristo ao mundo, significando a encarnação sem a expiação, é um falso evangelho. Qualquer evangelho que proclama o amor de Deus sem ressaltar que seu amor O levou a pagar, na pessoa de seu Filho, na cruz, o preço final pelos nossos pecados, é um falso evangelho. O verdadeiro evangelho é aquele que fala sobre o “único Mediador” (1 Tm 2.5-6), que ofereceu a Si mesmo por nós. E, assim como não pode haver um evangelho que não apresenta a expiação como o motivo para a encarnação, assim também sem a expiação não pode haver vida cristã. Sem a expiação, o conceito de encarnação facilmente se degenera num tipo de deificação do homem, levando-o a arrogância e auto-exaltação. E além disso, com a expiação (ou sacrifício) como a verdadeira mensagem da vida de Cristo e, por conseguinte, também da vida do cristão, quer homem ou mulher, esta deverá conduzi-lo à humildade e ao auto-sacrifício em favor das reais necessidades de outros. A vida cristã não demonstra indiferença àqueles que estão famintos e doentes ou têm qualquer outra dificuldade. A vida cristã não consiste em contentar-nos com as coisas que temos, ou com um viver da classe média, desfrutando de uma grande casa, carros novos, roupas finas e boas férias, ou com uma boa formação educacional, ou com a riqueza espiritual de boas igrejas, Bíblias, ensino correto das Escrituras, amigos ou uma comunidade cristã. Pelo contrário, a vida cristã envolve a conscientização de que outros carecem de tais coisas; portanto, precisamos sacrificar nossos próprios interesses, para nos identificarmos com eles, comunicando-lhes cada vez mais a abundância que desfrutamos...Viveremos inteiramente para Cristo somente quando estivermos dispostos a empobrecer, se necessário, para que outros sejam ajudados.


Fonte: Fé para Hoje, Versão Online, Número 8, Ano 2000.